Pauta

- Continuidade das propostas de geração de conhecimento: indicadores de macroergonomia e maturidade ergonômica

- Continuidade das propostas de projetos: proposta submetida ao edital do Boticário Chamado 2030 – Versão 2021 (https://umabelezadefuturo.com.br/transformeofuturodabeleza/)

- Atualização de questões referentes às redes sociais

- Assuntos gerais

Participantes: Carmem Elena Martinez (Colômbia, doutoranda UFSC), Daniel Graciliano Gontijo (coordenador grupo de ergonomia do BB), Symone Miguez (doutora, autora de livros, Campinas), Tiago Augusto Domaneschi (Rio Claro - consultorias) e equipe de coordenação (Cláudia Mazzoni, Lia Buarque e Bianca Jordão).

Na maior parte do tempo, foi discutido o objetivo da revisão de literatura sobre macroergonomia: entender o que é, o que está sendo publicado, por quem e onde, e a importância de indicadores e nível de maturidade ergonômica para aplicar a visão macro nas empresas. É um consenso que macroergonomia, na realidade, é ergonomia, que por definição é sistêmica, projetual, com foco no bem estar e desempenho geral do sistema. No entanto, a maioria dos ergonomistas (em todo o mundo) atuam com abordagem micro e, portanto não exercem ergonomia como deveria ser. Isto se deve ao viéis dos ergonomistas (fruto da graduação) mas também da formação em ergonomia, pois os cursos geralmente não abordam ergonomia como um sistema. Como resultado, o que é ofertado para as empresas é a microergonomia (com foco ou no posto, ou na segurança, ou no cognitivo ou no organizacional) que é o esperado pelos demandantes do estudo (ou o setor de segurança, ou da medicina do trabalho etc.). Desta forma, instala-se um ciclo vicioso e a ergonomia não avança como deveria, ou seja, continua micro orientada, não otimiza o trabalho e nem os resultados para a empresa como um todo. Para que haja mudança (foco macro), é necessária uma ação sobre o ensino de ergonomia (e aqui entra o GT Ensino) e também na forma de "venda" da ergonomia para as empresas: vender uma gestão/cultura de ergonomia para os gestores (no nível mais alto da hierarquia da empresa) que devem "comprar" a ergonomia e implantar na empresa (top down) porque "boa ergonomia é boa economia", e daí descer para os níveis mais baixos a partir de quando a implantação se dá bottom up e middle out.

Sobre os artigos de maturidade e indicadores que deveriam ser selecionados lidos e disponibilizados no post Indicadores, Lia adicionou 2, Claudia outros 2, Daniel 1 que ele considerou muito importante pois apresenta indicadores, método de aplicação etc. Carmem selecionou 4 artigos, que estão no google drive mas devem ser disponibilizados no post. Symone também vai disponibilizar os artigos que selecionou. Bianca ainda vai terminar a leitura.

Franz e Bianca estão trabalhando na revisão sistemática de literatura sobre macroergonomia.

Lia comentou a reunião virtual realizada em 10/09/2021, encabeçada pelo Dr Leonardo Mendonça - Procurador do Trabalho que solicitou a participação da Abergo no projeto de melhoria das condições de trabalho das gestantes e lactantes.

Foi apresentado o video de 5 minutos, submetido em 24/09/2021, que resume a proposta de projeto (catadores e nova forma de gestão de resíduos) para o Boticário. O resultado sairá a partir de 11/10/2021.

Sobre as redes sociais, Bianca disse que não houve avanço.

Symone comentou que ela e Rosi estão trabalhando em posts para o site da Abergo.